Previsão orçamentária – Parte final

As coisas mais importantes numa previsão orçamentária são: definição dos critérios para elaboração, correta classificação das despesas (ordinárias, extraordinárias etc.), correta utilização de cada verba (não pagar uma despesa com recursos de outra), discussão e aprovação em assembleia, rateio segundo critérios definidos, acompanhamento constante item a item e prestação de contas aos condôminos. Isso garante a transparência na gestão. Os condôminos sabem exatamente o que estão pagando e como está sendo administrado o dinheiro do condomínio e o síndico não responderá por gestão fraudulenta se fizer tudo conforme a legislação determina.

O uso indevido das verbas condominiais pode trazer consequências danosas para o síndico e para a relação entre proprietários e inquilinos.

As despesas ordinárias são agrupadas por similaridade. Exemplo: Pessoal e Prestadores de Serviços (salários, honorários, encargos), Consumo (água, gás), Seguros (incêndio, quebra de vidros, danos), Manutenção e Conservação (elevadores, bombas, jardim), Material de Consumo (sacos de lixo, produtos para piscina) e Despesas Diversas (cópias, correio). O agrupamento das contas facilita sua análise e propicia comparações com meses anteriores bem como com outros condomínios, além de permitir calcular o percentual de cada item no total de despesas.

Dica: toda vez que tiver de aprovar a Previsão Orçamentária para o ano seguinte, faça-o com bastante antecedência. Convoque o conselho. Discuta cada item. Se você, síndico, não for expert em finanças, peça ajuda. Sempre tem algum condômino que conhece bem planilhas financeiras e está acostumado a elaborar e analisar orçamentos. Envie cópia da previsão juntamente com a convocação. Esteja preparado para explicar os critérios utilizados. A falta de informação e o improviso são os maiores vilões da boa previsão orçamentária.

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