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Virei síndico. E agora?

E agora?

Se numa assembleia, alguém perguntar aos participantes: “Quem quer ser síndico levante a mão”, quantas pessoas você acha que levantariam a mão? É bem provável que a resposta seja NINGUÉM. Por quê? 

Bem, ser síndico ou síndica não é o sonho de consumo de nenhum morador.  

É também provável que alguns moradores sugiram o nome de alguém, e todos comecem a apoiar. Se o morador aceitar, todos aplaudem e ficam aliviados porque encontraram um síndico.  

Pois bem, morador em condomínio pela primeira vez, compareci a uma assembleia, para ver o que rolava. Fazia alguns meses que eu havia me mudado e tinha observado algumas coisas com as quais não concordava muito. Resolvi fazer algumas sugestões, na expectativa de encontrar adeptos. O resultado foi que me elegeram síndico. Tentei recusar, alegando inexperiência, mas todos foram muito convincentes e prometeram me apoiar.

Pesquisei um pouco sobre o assunto. Apesar de pouca literatura realmente confiável, descobri que cabe ao síndico cumprir e fazer cumprir a lei, o regulamento e as determinações aprovadas nas assembleias. Mas entendi que cabe a todos dar apoio, sugerir ações de melhoria e fiscalizar seus atos e as contas. Essa participação é fundamental. Condomínio, pelo que li, significa domínio comum, ou seja, pertence a todos. Se houver disposição de todos para colaborar, não faltarão bons candidatos ao cargo. 

Bem, já vivi o suficiente para saber que, na prática, a teoria é bem outra. Mas o importante foi descobrir que existem ferramentas de gestão que auxiliam o síndico a realizar suas atividades, notadamente nos condomínios de Habitações de Interesse Social, conhecidos pela sigla HIS, cujo valor das cotas é relativamente baixo, o que faz com que qualquer aumento na despesa tem peso significativo. Foi quando conheci o SmartSíndico, aplicativo para smartphones desenvolvido especialmente para condomínios como os da CDHU, Cohab e Minha Casa Minha Vida.

Se você é síndico de um condomínio HIS, deveria experimentar.

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Barulho no condomínio incomoda?

som alto

Incomoda, sim, qualquer que seja a o tipo, a origem ou o horário: conversa alta, gritaria, música em volume excessivo, do áudio do carro ou dentro do apartamento etc. 

Algumas pessoas imaginam que, dentro de sua unidade, podem tudo. Podem sim, quase tudo. Não podem, por exemplo, perturbar o sossego dos vizinhos com ruídos altos, independente do horário. 

Esse tema, o barulho, já foi tema de inúmeros boletins de ocorrência e, infelizmente, muitas discussões e brigas sérias entre condôminos, algumas com triste final.

Existem leis para regular horário de silêncio e nível de ruído máximo permitido. Além das leis, os condomínios também são dotados de Regulamento Interno, importante documento que todos os moradores devem possuir.

Mas, a “lei” que melhor funciona nesses casos, é a lei do bom senso. Não devemos fazer para os outros aquilo que nos incomoda. Todos temos direito ao sossego, principalmente nos horários de descanso, que pode ser qualquer hora do dia e da noite, claro. 

O bom senso deve servir também para tolerar ruídos um pouco mais altos ou em horários teoricamente inadequados, como por exemplo: família e amigos cantando parabéns, ainda que 23 ou 24 horas, desde que por breve momento; pessoas brindando o Natal ou a passagem de ano; alguns breves gritos de comemoração pelo gol de seu time, um sonzinho um pouco mais alto numa tarde de carnaval. Tudo é uma questão de bom senso e de boa convivência entre vizinhos. 

O segredo é cada um procurar não fazer para os outros aquilo que não gostaria que fizessem consigo. Sentiu-se prejudicado? Procure conversar, numa boa. Na maioria das vezes, funciona. 

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Janeiro: síndico, programe-se.

O gostinho das festas de final de ano ainda está na boca, mas janeiro se inicia e este é o momento do síndico programar as atividades, manutenções e investimentos para o condomínio

É preciso planejar algumas rotinas de manutenção e outros compromissos como por exemplo: limpeza de caixas d’água, recarga de extintores de incêndio, revisão das mangueiras, renovação do seguro obrigatório, etc.

Lembre-se ainda que, normalmente, é no primeiro trimestre de cada ano que são realizadas as assembleias de aprovação do orçamento anual e essa é mais uma razão para elaborar uma boa previsão de despesas. Assim, a arrecadação pode ser programada para diversas parcelas, diluindo um pouco seu peso ao longo do tempo.